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Consultor financeiro dá conselhos para empresários evitarem a falência

Empresário faz lista com seis conselhos importantes para empreendedores. Fabio Henrique já escreveu livro e diz ter passado por diversos cenários.

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Ter organização financeira é um dos principais desafios enfrentados por boa parte das grandes e pequenas empresas, assim como criar constantemente novas estratégias para reduzir e controlar gastos, independente do momento. Para isso, um novo tipo de profissional surgiu no mercado, o consultor financeiro.

Fabio Henrique é empresário e consultor financeiro em Santos, no litoral de São Paulo, trabalhando também na capital paulista. Ele é responsável por orientar aqueles que querem abrir uma empresa, os que ainda estão no mercado e quem encerrou as atividades e busca novas oportunidades.

De acordo com o consultor, muitas empresas de hoje não estão conseguindo achar uma forma de controlar custos e despesas. “Acredito que o mais benéfico no meu trabalho é que reúno teoria e prática, ou seja, quando visito o meu cliente e ele me fala de seu problema, em 99% dos casos eu já passei por algo semelhante e sei como aquilo acontece. Normalmente tenho dados concretos do início ao fim. Claro que existem situações novas, mas a experiência nos ajuda a refletir melhor”, conta.

Fabio Henrique explica como atua com seus clientes. “Não sei ao certo se posso dizer que ‘salvo’ empresas, mas com certeza ampliamos o foco de visão do empresário, apuramos resultados fiéis, criamos possibilidades e caminhamos ao seu lado. Faço o possível dentro de cada cenário, pois há alguns casos em que a única alternativa é esperar o fim e amenizar os danos. Eu atendo normalmente três tipos de cliente: o que a empresa está bem, e só me procura por cautela; aquele que já tem algumas dívidas, não sabe o que acontece e precisa de mais orientações; e o que a empresa está muito endividada, e minha tarefa é só reduzir os danos”, diz.

O consultor é autor de dois livros, sendo um destinado a pessoas físicas e outro para empresários. As publicações resumem trajetórias e a gestão de inúmeros problemas financeiros e a explicação de como ele ocorrem, as maneiras de solucionar, unindo a teoria acadêmica e a prática. “Existem vários casos de problemas financeiros, e por esse motivo, uma consultoria externa ajuda muito. O empresário, em muitos casos, atua com a emoção, e eu acabo entrando com a razão, fazendo o papel de 'advogado do diabo', questionando, com foco nos resultados. Além disso, a vivência contribui para orientar e alertar sobre o que acontece e o que pode acontecer na empresa em relação às finanças”, conclui.

Conselhos

Fabio Henrique dá seis dicas básicas para futuros empreendedores, para quem já é empresário e para quem já faliu.

1 - Pré-abertura: Não abra uma empresa sem antes pesquisar, avaliar, discutir, pensar no quanto quer ganhar. E principalmente, estabeleça o quanto pode perder, seja criterioso, pesquise, avalie, pense no melhor e no pior dos mundos. Analise a concorrência, preços, rede de fornecedores, pense no que fazer se tudo der errado. Há um velho ditado popular que diz: o pessimista reclama do vento, o otimista espera que ele passe e o realista ajusta as velas. Você pode ter sucesso, mas prepare-se para lidar com um possível fracasso. Procure auxílio, ajuda, consultoria, assessoria, Sebrae, enfim, busque conhecimento e orientação.

2 - Sistema financeiro: Seja qual for o tipo do seu negócio, prestação de serviço, comércio ou pequena indústria, é importante saber como são controlados seus recebimentos, emissão de documentos, acompanhamento dos resultados e controle de estoques. Resumindo: como você administra sua empresa? Já está na era da informática ou ainda datilografa suas notas fiscais?

3 - Banco: Banco bom é banco de praça, que está lá quietinho, não cobra taxas por utilização e quando você precisa depositar seus fundos ele continua lá, impávido e receptivo. Já os outros bancos, aqueles onde depositamos dinheiro e fazemos as mais diversas transações financeiras, estes tratam você como rei enquanto você não precisa deles, quando sua conta está positiva, quando tem investimentos, planos de capitalização, seguros, enfim, quando sua empresa tem “caixa”. No momento em que sua empresa começa a ficar sem dinheiro, começam os problemas com os bancos.

Quando você guarda dinheiro, o banco te paga em média 0,7% na poupança.Quando você estoura o cheque especial, ele cobra até 10%, ou seja, muita atenção com banco, pois o gerente é funcionário e não seu amigo. Claro que até pode ser, mas segue normas e se você ficar devendo aos bancos, tenha certeza que essa conta será uma das mais caras em um primeiro momento. A dívida bancária, com o passar do tempo, reduz, e nesse caso, de acordo com a situação, o tempo pode ser um grande aliado.

4 - Caixa da empresa: Antes de qualquer coisa, responda uma única pergunta: Você não é do tipo de dono de empresa em que o caixa interno fica no seu bolso, é? Precisa comprar papel higiênico, pedem a você; precisa comprar um detergente, pedem a você; o cliente paga uma fatura em dinheiro e você coloca no seu bolso; vence o condomínio da sua casa e você paga com o dinheiro da empresa. Se, por acaso, você se encaixa nesta situação, pode ir mudando suas atitudes, porque dessa maneira você não vai chegar a lugar nenhum.

O descontrole vai encobrir tudo o que precisamos enxergar. Uma atitude a ser tomada hoje mesmo é separar as coisas. Você é o dono da empresa e retira um pró-labore mensal; e a empresa tem o dinheiro dela. Após as devidas apurações de lucro ou prejuízo e análise do caixa, vá lá e retire algo mais como distribuição de lucro. É claro que queremos sempre o melhor para nós e nossa família, mas para sair das trevas, temos que fazer um grande sacrifício. Depois do saneamento da empresa, tudo poderá voltar ao normal.

5 - Preço de venda: Já parou para pensar na palavra "empresa"? Segundo o dicionário, empresa significa: (1) Aquilo que se empreende; empreendimento. (2) Organização econômica destinada à produção ou venda de mercadorias ou serviços, tendo em geral como objetivo o lucro. (3) Associação de pessoas para exploração de um negócio. E essa exploração se baseia em retorno do capital investido.

Antes de fazer seus preços, estude o mercado, diferencie-se, faça sua marca forte, desejada. Em cima disso, avalie seus custos corretamente: matéria-prima, custos fixos, depreciação, mão-de-obra. Faça suas contas e mãos à obra, pois você pode estar perdendo dinheiro, ao adotar uma margem fixa para seus produtos. E muito cuidado: preço baixo nem sempre é sinônimo de vendas altas. Um aumento de vendas pode ser obtido de diversas maneiras.

Você pode, por exemplo, utilizar propaganda, aumentar sua força de vendas, melhorar a apresentação do seu produto, aperfeiçoar seu estilo de venda, ou mesmo reduzir o preço do produto. Mas nem sempre alterar a política de preços é a melhor maneira de expandir as vendas e aumentar a lucratividade, que é o mais importante. Faça suas contas com cuidado, senão, em determinados casos, você baixa seu preço, pode até vender mais, mas baixa também a lucratividade.

6 - Deu tudo errado? O importante é ter consciência de que errar é humano e não ter vergonha de quebrar. Normalmente, quem vai à falência é quem arrisca, quem investe e tenta fazer algo, principalmente na direção de uma empresa. Importante também é assumir seus atos e tentar corrigir.

Ganhando ou perdendo, sempre jogue até o final. Vá em frente, arrisque, insista, lute, brigue, não deixe o tempo passar, pois tempo não é dinheiro, como muitos falam. Tempo é vida, e um minuto perdido nunca mais voltará. Não espere ter 90 anos para arrepender-se de não ter feito isso ou aquilo, dizer que ama todo mundo. Diga hoje, ame hoje, trabalhe hoje, cresça, empreenda, corra hoje, vá a falência, abra outra empresa, quebre novamente, comece de novo, mas faça tudo isso hoje, não espere amanhã. Não sabemos se teremos amanhã. Vá em frente e comece já, para no final da sua vida olhar para trás e ter a certeza que tentou de tudo, fez o melhor que podia naquele momento. Porque mais triste do que chorar uma derrota é ter medo de participar do jogo.


Veja a Matéria no G1

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